As vossas eiras se encherão de trigo
e vossos lagares transbordarão de vinho novo e azeite.
Jl 2.24
O contexto de Judá, no ministério de Joel, é de devastação. O profeta usa a linguagem de ‘‘gafanhoto’’ para simbolizar a destruição causada em sua terra.A situação é crítica.
Mas ocorre uma promessa do Senhor: ‘‘suas eiras se encherão de trigo e seus lagares transbordarão de vinho novo e azeite’’ (Jl 2.24). Promessas de restauração e de restituição.
Antes, porém, a palavra do Senhor é para um avivamento. E o avivamento bíblico implica no retorno à Deus, no estar debaixo da autoridade, da Palavra do Senhor.
Para que o avivamento ocorra, o Senhor dá uma direção clara este processo:
Quebrantamento: não há outra forma da promessa de Deus se cumprir se não ocorrer um quebrantamento. A destruição é consequência do distanciamento, da desobediência do povo em relação à Deus.
‘‘Convertei-vos a mim’’, ‘‘rasgai o coração e não as vestes’’ (Jl 2.12-13) são o chamado para o quebrantamento, para a conversão ao Senhor.
Santificação: ‘‘Santificai a comunidade’’ (Jl 2.16) é outra direção dada ao povo. Diante do Senhor que é Santo, não há outra forma de comunhão se não trilharmos o caminho de santidade. Essa é uma proposta bíblica clara, assim como, uma herança do metodismo histórico.
Unidade: No versículo 16, unidade é outro chamado para o povo. A presença do Senhor é real em meio às adversidades que ocorrem entre as pessoas. A vivência da unidade é elemento para que a ‘‘bênção e a vida para sempre’’ (Sl 133) ocorra. Em meio ao caos que Judá estava, fundamental será a unidade do povo.
Celebração: O apóstolo Paulo nos dá uma palavra rica para nossa atitude: ‘‘em tudo dai graças’’. Esse é um princípio apontado por Deus nessa palavra do profeta Joel. A celebração tem que ser uma constante do povo: ‘‘celebrareis’’, ‘‘regozija-te e alegra-te’’, ‘‘louvareis o nome do Senhor’’. O coração de gratidão diante do Senhor é portas para sua Graça.
Essa direção dada por meio do profeta Joel desejamos vivenciar numa Igreja de Grupos Pequenos.
Quebrantamento, santificação e unidade são elementos que nos grupos pequenos serão vivenciados. Os GP’s proporcionarão essa atmosfera de nos quebrantar diante do Senhor. Provocará uma constante busca de crescimento em santificação e causará, em meio aos grupos, uma unidade doutrinária e física.
Quanto à celebração, esse será o propósito de nossos encontros nos templos. O culto será um espaço de celebração, júbilo, festa e regozijo dos Grupos Pequenos que se reunirão em grandes concentrações.
Que na vivência de uma Igreja em Grupos Pequenos ‘‘nossas eiras se encham de trigo e nossos lagares de vinho novo e azeite’’.
Márcio Toledo, pr.
Boletim ParticipAção, ano XXVI, nº 09
Informativo semanal da Igreja Metodista em Cataguases
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