O bispo Paulo Lockmamm compartilhou que orientava a seu corpo pastoral a sempre realizarem o apelo no final das mensagens dominicais. Sempre é tempo oportuno para que as pessoas recebam o convite a tomarem a decisão para Cristo, essa era a direção.
De igual modo, essa orientação ocorre em todas as “técnicas” de evangelismo que conheço: As Quatro Leis Espirituais, Os 4 pontos (The Four Points), Evangelismo Explosivo, etc.: todas terminam com o convite direto, claro e simples, se as pessoas desejam naquele momento receber a Cristo como Senhor e Salvador de suas vidas.
No entanto, vemos uma prática, um sentimento e uma compreensão em muitos cristãos e muitas cristãs que não os/as levam a fazer essa pergunta.
Alguns alegam que em nossos dias isso não é mais necessário. Visto que praticamente nas 24 horas do dia existe algum canal pregando o evangelho. Se querem mesmo a Cristo, a Palavra já está sendo pregada, e eles que, por si só, tomam a decisão.
Outros por medo, receio, vergonha, ou sei lá o que, acham que isso é importunar as pessoas.
O interessante que a experiência nos mostra outra coisa diferente.
Certa feita, ganhamos um casal para Jesus após ela receber apenas uma pergunta: “Estamos a convidando para estar em nosso culto hoje. A senhora aceita?” Naquele dia eles foram e ao término da mensagem foi feito o apelo direto: “Você que aqui está, aceita a Cristo como Senhor e Salvador de sua vida?” Ela testemunhou que morava na divisa daquela Igreja há 25 anos, mas ninguém, até então, nunca havia a convidado para estar ali.
Outro dia, um pastor compartilhou que ganhou um homem da Justiça Federal ao perguntar porque ele ainda não estava na igreja, visto que sua esposa e filhos estavam. Ele respondeu: “porque ninguém nunca me convidou”. O pastor concluiu: “Você quer aceitar a Cristo?”
Talvez você possa estar chegando a essa palavra e pensando consigo mesmo algo parecido:“eles são é cheio de dengo. Aguardando apenas uma pergunta? Que bobera” .
Pensava assim também. Mas, me ajuda aqui: se para um simples aniversário, ou uma simples confraternização de parentes e irmãos da fé, amigos, que já sabíamos que teria, ficamos inquietos, irritados, e, muitas vezes, cheio de birra dizendo: “não vou, por que não me convidaram?” ou “não vou, me convidaram na última hora para não ficar sem graça”. Se para coisas simples, assim ficamos! Imaginem para uma decisão que elas aceitando mudarão suas vidas?
Saia de seu comodismo, de sua vergonha, de seu medo, de sua covardia. A partir de sua experiência com Cristo, ele e ela estão apenas aguardando a sua pergunta!
Márcio Toledo, rev.
Igreja Metodista em Cataguases
Boletim ParticipAção, nº 31, de 31 de julho de 2011
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