Versículo do dia...

Um pouco de nós / Un poquito de nosotros:

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Ainda em tempo pascal...

Muitas vezes passamos por pessoas e não a vemos. Anos e mais anos por uma rua, e não percebemos detalhes tão singulares.
Passam-se os verões, comemoramos religiosamente a Páscoa, mas para onde estão os nossos olhos?
A desesperança, a desilusão, a revolta, a decepção e, tantos outros sentimentos, tomam conta de muitos corações. Novamente perguntamos: para onde estão os nossos olhos?
Num momento muito festivo para o povo judeu que ressurge, para a comunidade cristã, sua maior festa – a Páscoa cristã.
É justamente neste contexto que em Jesus se cumpre a Palavra. “Consumado estás”, pela sua obediência aos propósitos do Pai em sua vida.
Cristo se torna o Cordeiro Pascal, o qual sobre quem estiver o seu sangue, a morte não há efeito.
A Celebração da Páscoa continua sendo para comunidade cristã recém surgida, a celebração da libertação; a celebração da passagem. A celebração de que Deus oferece a vida; de que Deus oferece a libertação a todos.

Mas agora, a festa não se restringe à libertação do Egito. Ela torna-se a celebração da libertação do jugo do pecado. A libertação de todas as formas escravocratas que o pecado realiza. Usando as palavras do apóstolo Paulo, libertação: da imoralidade sexual, da impureza e libertinagem; da idolatria e feitiçaria; do ódio; da discórdia; dos ciúmes; da ira; do egoísmo; das dissensões; das facções e invejas; da embriaguez; das orgias e coisas semelhantes (Gálatas 5.19-21 - NVI).
Mas isso, quando o sangue de Jesus é sobre nós, pela Graça d’Ele, por meio da fé, numa atitude de confissão sincera e mudança de vida debaixo de Sua Palavra.

Onde estão os nossos olhos? Onde paramos? Estão fitados nos acontecimentos que cercam nossas vidas, nas lutas e dilemas que enfrentamos?

Estamos desanimados porque não sentimos mais forças e possibilidade de mudança em virtude da imagem que vimos, dele pregado na Cruz e trancafiado no túmulo?

Ou nossos olhos estão agora fitados no túmulo vazio. Vazio, não porque roubaram seu corpo, como os soldados foram orientados a confessarem, mas vazio porque Ele é fiel e Sua Palavra novamente se cumpriu: “ressurgirei”.

Ele sofreu. Sim, e muito. Ele morreu, não há dúvida, e como uma ovelha levada ao matadouro, quieta, Ele se fez. Ele se angustiou – sim, até clamou para que se possível for passar sobre Ele.

Mas, Ele ressuscitou. A morte foi vencida. Em Seu sangue há poder para que do marasmo de nossas vidas, trancafiadas, talvez, nos mais profundos abismos da alma, fazer-nos passar do desânimo, da angústia, da dor, da desesperança, para a novidade de vida por meio da ação de Seu Espírito Santo.

Olhe para o lugar onde o colocaram: Ele não mais está. Ele ressurreto está, para lhe dar a vida. Deus te abençoe!!!
Rev. Márcio Toledo
Extraído do Boletim ParticipAção
Boletim semanal da Igreja Metodista em Cataguases/MG

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